Lí duas linhas negras
na ponta de uma espada
E caí de joelhos
numa terra de sal e fogo
que ardia em brasa
E chorei cinzas
Mas não morrí
Arranquei meu coração
e o comi ainda quente
Enquanto o sangue escorria
entre meus dedos roxos
fechei a porta da ilusão
procurando pela dor
que em mim não doía
Apenas me amargava a boca
o sangue que eu bebia
na ponta de uma espada
E caí de joelhos
numa terra de sal e fogo
que ardia em brasa
E chorei cinzas
Mas não morrí
Arranquei meu coração
e o comi ainda quente
Enquanto o sangue escorria
entre meus dedos roxos
fechei a porta da ilusão
procurando pela dor
que em mim não doía
Apenas me amargava a boca
o sangue que eu bebia
Se ainda estivessemos no Luso, este seria Favorito com F maiúsculo. "Cresceste" muito, desde os tempos em que eu te lia lá e agora. Ainda bem. Fico muito contente.
ResponderExcluirBeijos
Runa
Olá querido amigo Runa; permita-me chamá-lo assim. Deixo registrada aqui a minha enorme admiração pela tua poesia, desde que entrei no Luso, tenho aprendido muito lendo-te.E certamente há muito o que aprender...
ResponderExcluirBeijos afetuosos em si e neste país que aprendi a gostar tanto.
Neusa