segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
Dias cor de lágrima
No quintal apenas duas pedras
as únicas que restaram
sobre um cinza desbotado
que a chuva não quis levar
Pausadamente a tempestade
levanta o pó das ruínas
escondendo um olhar agridoce
De um corpo quase amorfo
Sorrateiramente a noite vem
cortando entranhas fétidas
Não é carmesim na lâmina
a poeta está morta
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
Dissolvida
Do alto da maior montanha
observo o mundo girar
E ele tão lentamente
gira meus sonhos
Não sei se pulo
Ou crio asas
Meu corpo é de cera
O Sol já vai nascer
E eu preciso partir...
quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
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