Escrevo com a mão direita
Com a outra aperto forte
uma lâmina contra o peito
Quanto mais ela penetra
minha carne morta
Mais eu me torno pequena
na disformidade dos meus versos
segunda-feira, 25 de julho de 2011
quarta-feira, 20 de julho de 2011
Poema maior
Queria escrever-te um poema enorme
que o abrigasse entre suas asas
E em silêncio o trouxesse
Desisti sem tentar
Sei que poema maior
arde nos teus olhos
quando fascinados
os meus beijam os teus
sexta-feira, 8 de julho de 2011
Meu Solzinho
Dissequei meu corpo amorfo
esquecido num canto qualquer
Onde repousa pó
e alguns vermes famintos
Num pulsar de dentro do chão
Ouví tuas palavras frias
Chorando mares que invento
no fundo dos olhos meus
Sei sem querer saber
que nesta terra amaldiçoada por ti
jamais nascerá um Sol tão azul
como aquele que ví em teus olhos
quando sorrias para mim
esquecido num canto qualquer
Onde repousa pó
e alguns vermes famintos
Num pulsar de dentro do chão
Ouví tuas palavras frias
Chorando mares que invento
no fundo dos olhos meus
Sei sem querer saber
que nesta terra amaldiçoada por ti
jamais nascerá um Sol tão azul
como aquele que ví em teus olhos
quando sorrias para mim
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