Deixe-me como alma transparente
acordar no leito dos teus olhos
por tua face acetinada divagar
Entre suspiros de amor te aquecer
Teu corpo acesso contemplar
No teu peito adormecer
como um rio adormece no mar!
domingo, 27 de março de 2011
quinta-feira, 24 de março de 2011
Beijar-te-ei como ondas revoltas
beijam a areia da praia entre soluços
desnudando os mistérios do teu areal
E ao romper do último raio morno de sol
suavemente pousar-me-ei em teu peito
na tarde branda que me quero eternidade
Que o mar tão pequeno se recue
terei sede de águas doces e maiores
Beberei águas tuas!
beijam a areia da praia entre soluços
desnudando os mistérios do teu areal
E ao romper do último raio morno de sol
suavemente pousar-me-ei em teu peito
na tarde branda que me quero eternidade
Que o mar tão pequeno se recue
terei sede de águas doces e maiores
Beberei águas tuas!
quarta-feira, 23 de março de 2011
O poeta dos meus sonhos
O poeta dos meus sonhos
me debruça aos teus pés
quando rasga teus versos e
costura-os em minha alma
Sabe deixar de ser homem
para ser apenas um poeta
que se senta nas nuvens e
escreve no azul dos céus
E espera o luar chegar
para me banhar de amor
e me fazer adormecer
extasiada em teus braços
me debruça aos teus pés
quando rasga teus versos e
costura-os em minha alma
Sabe deixar de ser homem
para ser apenas um poeta
que se senta nas nuvens e
escreve no azul dos céus
E espera o luar chegar
para me banhar de amor
e me fazer adormecer
extasiada em teus braços
segunda-feira, 21 de março de 2011
Minhas inquietudes
Entre, feche a porta ou
deixe-a entreaberta, tanto faz
O importante é que entre
e fique uma eternidade
lá no fundo
Bem lá no fundo
das minhas inquietudes
trazendo-me apenas
dois dedos de amor
e cansaço!
deixe-a entreaberta, tanto faz
O importante é que entre
e fique uma eternidade
lá no fundo
Bem lá no fundo
das minhas inquietudes
trazendo-me apenas
dois dedos de amor
e cansaço!
Oito segundos
Toque minhas mãos agora
Sinta-as tremer
Elas tremem e queimam
Gritando teu nome
Ansiosas transpiram para
em teu peito repousarem...
E depois ruírem
Num abalo de
Oito segundos!
Sinta-as tremer
Elas tremem e queimam
Gritando teu nome
Ansiosas transpiram para
em teu peito repousarem...
E depois ruírem
Num abalo de
Oito segundos!
domingo, 20 de março de 2011
Um sonho
Hoje voei contigo
não sobre as nuvens
mas dentro delas
Eram branquinhas
e de tão doces
derretiam no céu
de nossas bocas
Seríamos dois anjos
se não fosse um sonho
sexta-feira, 18 de março de 2011
A lua e eu
Se meu coração pulsa em minhas mãos
Uma lâmina que transpassa meu peito
faz-me beber do silêncio e gritar teu nome
implorando por tua presença
na sombra da noite que me deito
para derrubar as estrelas
até que reste apenas
a lua e eu!
Uma lâmina que transpassa meu peito
faz-me beber do silêncio e gritar teu nome
implorando por tua presença
na sombra da noite que me deito
para derrubar as estrelas
até que reste apenas
a lua e eu!
segunda-feira, 14 de março de 2011
Brinque comigo
Que alegria te ver sorrindo
Saber que ainda guarda o mesmo sorriso
Preserva as mesmas mãos fofinhas
cabelos amarelos como os raios do sol
Eu não tenho o mesmo sorriso
tenho marcas nas mãos
cabelos tingidos e sonhos perdidos
Como eu queria ser como antes
brincar contigo
e sonhar...
Me deixe costurar teu vestidinho rosa
enquanto você me costura a alma.
E mesmo que pela última vez
fale comigo
Saber que ainda guarda o mesmo sorriso
Preserva as mesmas mãos fofinhas
cabelos amarelos como os raios do sol
Eu não tenho o mesmo sorriso
tenho marcas nas mãos
cabelos tingidos e sonhos perdidos
Como eu queria ser como antes
brincar contigo
e sonhar...
Me deixe costurar teu vestidinho rosa
enquanto você me costura a alma.
E mesmo que pela última vez
fale comigo
sexta-feira, 11 de março de 2011
Rasga-me
Há um fogo me queimando
me deixando tão vadia e louca
Venha logo aumentar a chama
Ama-me, possua-me, e satisfaça-me
Puxe meus cabelos longos
morda meu pescoço quente
Entre por onde quiser entrar
e rasga-me completamente!
Arranque minha roupa suada
Vista-me com tua pele em brasa
ama-me de todas as maneiras
atravesse todas as fronteiras
entre latejante e pulse forte nelas
num demente vai e vem gostoso
o mais profundamente possível
despudoradamente ordinário...
E quando não suportares mais
eu quero tudo de novo
teus dedos finos
teu cheiro frenesi
teus lábios molhados
e o teu pulsar lá no fundo
Quero que me implore pelo fim
e só depois então...
exploda-me o cansaço!
me deixando tão vadia e louca
Venha logo aumentar a chama
Ama-me, possua-me, e satisfaça-me
Puxe meus cabelos longos
morda meu pescoço quente
Entre por onde quiser entrar
e rasga-me completamente!
Arranque minha roupa suada
Vista-me com tua pele em brasa
ama-me de todas as maneiras
atravesse todas as fronteiras
entre latejante e pulse forte nelas
num demente vai e vem gostoso
o mais profundamente possível
despudoradamente ordinário...
E quando não suportares mais
eu quero tudo de novo
teus dedos finos
teu cheiro frenesi
teus lábios molhados
e o teu pulsar lá no fundo
Quero que me implore pelo fim
e só depois então...
exploda-me o cansaço!
quinta-feira, 10 de março de 2011
Sede
Hoje pela manhã
quando o sol se despiu
procurei por ti
e me deitei de lado.
Apertei meu travesseiro
por entre as pernas
e recolhi o corpo...
E com toda força
te encontrei em mim
Tuas mãos, com sede
queriam águas
e as tirou de mim
Elas vertiam quentes
do rio e do mar...
Hoje te dei de beber
Mas quem matou a
sede fui eu !
quando o sol se despiu
procurei por ti
e me deitei de lado.
Apertei meu travesseiro
por entre as pernas
e recolhi o corpo...
E com toda força
te encontrei em mim
Tuas mãos, com sede
queriam águas
e as tirou de mim
Elas vertiam quentes
do rio e do mar...
Hoje te dei de beber
Mas quem matou a
sede fui eu !
segunda-feira, 7 de março de 2011
Sons distorcidos
Quando a luz toca em
minha fortaleza morta
ela treme suas paredes velhas
E eu choro cega e presa
Ouvindo apenas
sons distorcidos
e ecos de um silêncio
tão frio, tão úmido
e tão meu
minha fortaleza morta
ela treme suas paredes velhas
E eu choro cega e presa
Ouvindo apenas
sons distorcidos
e ecos de um silêncio
tão frio, tão úmido
e tão meu
sábado, 5 de março de 2011
O coração de uma mulher
O coração de uma mulher
é um oceano profundo
com àguas escuras
límpidas e revoltas
Tem a brandura dos lagos
e o poder das marés
Pobre daquele que ferir
o coração de uma mulher
Ela amarra no salto alto
o que arranca do peito ferido
é um oceano profundo
com àguas escuras
límpidas e revoltas
Tem a brandura dos lagos
e o poder das marés
Pobre daquele que ferir
o coração de uma mulher
Ela amarra no salto alto
o que arranca do peito ferido
Folhas secas
Sinto-te debruçado na janela do peito
que sei aberto em retalhos
coberto com folhas secas
Sinto-te no silêncio dos meus lábios
entreabertos de amor e querer
esperando pelos beijos teus
Sinto-te vindo no crepúsculo
do dia que espero enfim
pousar-me em ti
Leve como uma pena
Vieste a mim como uma pena
e com fitas da cor do céu
Eras tão leve
que uma brisa te levou
Restaram-me as fitas
que não tem mais
a mesma cor...
quarta-feira, 2 de março de 2011
Uma menininha
De quando em vez uma menininha pergunta:
Onde começa a noite e termina o dia
Onde o sol toca no mar
E como chorar de saudade
Então as flores lhes dizem:
A noite começa quando o dia
adormece nos braços da lua
vendo o sol beijar os lábios do mar
E chorar de saudade é quando quem
amamos está onde nossos dedos não
Conseguem alcançar!
terça-feira, 1 de março de 2011
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