segunda-feira, 31 de outubro de 2011
Gotas de luar
É chegada a noite
Meus olhos colhem estrelas
E vertem rios e rios
Em meus pés um oceano
A lua piedosamente chora
Ela sabe que ao amanhecer
Não serei mais que
Gotas de luar
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
O teu nome
Fatiei-me a carne
restaram apenas
ossos
Destes fiz cinzas
joguei ao vento
E partí
Esquecí de mim
Lembro-me apenas
do teu nome!
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
Mel de açucena
Deixei pegadas na areia
Depois das tuas,
Aquelas que encontrei
quando meu coração
por ti desatou-se
Em pântanos e abismos
colhi mel de açucenas
para banhar teu corpo
O altar que espero
Agora venha desatar
o último nó
E se embriague
do sabor acetinado
da açucena que te guardei...
Depois das tuas,
Aquelas que encontrei
quando meu coração
por ti desatou-se
Em pântanos e abismos
colhi mel de açucenas
para banhar teu corpo
O altar que espero
Agora venha desatar
o último nó
E se embriague
do sabor acetinado
da açucena que te guardei...
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
Luso Poemas Net
Mais poesias?
Visitem o site Luso Poemas Net, onde se encontra uma vasta equipe de autores, na qual colaboro.
sábado, 13 de agosto de 2011
Meu último poema
Antes do cortar dos pulsos
do sangrar no papel
do último suspiro
do coagular do sangue
da rigidez da carne...
Sem despedidas
lágrimas vermelhas
pintam meu último
poema!
do sangrar no papel
do último suspiro
do coagular do sangue
da rigidez da carne...
Sem despedidas
lágrimas vermelhas
pintam meu último
poema!
segunda-feira, 25 de julho de 2011
Uma lâmina que escreve
Escrevo com a mão direita
Com a outra aperto forte
uma lâmina contra o peito
Quanto mais ela penetra
minha carne morta
Mais eu me torno pequena
na disformidade dos meus versos
Com a outra aperto forte
uma lâmina contra o peito
Quanto mais ela penetra
minha carne morta
Mais eu me torno pequena
na disformidade dos meus versos
quarta-feira, 20 de julho de 2011
Poema maior
Queria escrever-te um poema enorme
que o abrigasse entre suas asas
E em silêncio o trouxesse
Desisti sem tentar
Sei que poema maior
arde nos teus olhos
quando fascinados
os meus beijam os teus
sexta-feira, 8 de julho de 2011
Meu Solzinho
Dissequei meu corpo amorfo
esquecido num canto qualquer
Onde repousa pó
e alguns vermes famintos
Num pulsar de dentro do chão
Ouví tuas palavras frias
Chorando mares que invento
no fundo dos olhos meus
Sei sem querer saber
que nesta terra amaldiçoada por ti
jamais nascerá um Sol tão azul
como aquele que ví em teus olhos
quando sorrias para mim
esquecido num canto qualquer
Onde repousa pó
e alguns vermes famintos
Num pulsar de dentro do chão
Ouví tuas palavras frias
Chorando mares que invento
no fundo dos olhos meus
Sei sem querer saber
que nesta terra amaldiçoada por ti
jamais nascerá um Sol tão azul
como aquele que ví em teus olhos
quando sorrias para mim
quinta-feira, 23 de junho de 2011
O sangue dos meus poemas
Adormeço meus sonhos
em altas montanhas
Naquelas que os mares
mantêm sobre suas águas
Lá eu me sinto tão grande
do tamanho de um grão de areia
E quando de meus olhos brota o sal
que tempera o mar
De minhas veias nasce
o sangue dos meus poemas
em altas montanhas
Naquelas que os mares
mantêm sobre suas águas
Lá eu me sinto tão grande
do tamanho de um grão de areia
E quando de meus olhos brota o sal
que tempera o mar
De minhas veias nasce
o sangue dos meus poemas
terça-feira, 14 de junho de 2011
Dissolvida em ti
Dissolvi-me em teu peito
e adiei o sono
Respirei as batidas
do teu coração, ao luar
Que emocionado chorou
Quando o Sol surgiu
sorrindo ao amor
que ao amanhecer
se fez maior!
e adiei o sono
Respirei as batidas
do teu coração, ao luar
Que emocionado chorou
Quando o Sol surgiu
sorrindo ao amor
que ao amanhecer
se fez maior!
segunda-feira, 13 de junho de 2011
Na palma da tua mão / Dedicatória
Sei do sol que de sede
em minha face se alimenta
para além dos sonhos
que invento pela manhã
Sei de ti nuvem viajante
molhando desertos com
tempestades sem fim
Numa noite que cabe
na palma da tua mão.
em minha face se alimenta
para além dos sonhos
que invento pela manhã
Sei de ti nuvem viajante
molhando desertos com
tempestades sem fim
Numa noite que cabe
na palma da tua mão.
sábado, 4 de junho de 2011
Sede de mim
Toque-me devagarinho
não me faça dormir
Deixe teu reflexo
Leve meus segredos
Voltarás quando
Não suportar a
sede de mim!
quarta-feira, 1 de junho de 2011
A chuva dos meus olhos
Esqueci minha caixinha
de lápis de cor
na chuva dos meus olhos
Lembro-me apenas
dos versos que guardei
numa espada afiada
Aquela que abraço quando
regresso de mim.
de lápis de cor
na chuva dos meus olhos
Lembro-me apenas
dos versos que guardei
numa espada afiada
Aquela que abraço quando
regresso de mim.
domingo, 22 de maio de 2011
Messalina
Quero o sal do teu corpo
aquele que arranco
nesta noite quente
quando em meus seios
tua boca se deita
Quero o sal do teu mar
aqueles que meus lábios
sugam numa sede louca
vadia e insana
Despudoradamente quero
Quero que entres em mim
e tire essa ânsia
que me assusta
E pela manhã me esqueça
A messalina parte quando
o Sol nasce!
segunda-feira, 16 de maio de 2011
O meu amor de fã - Á Eduardo Melo / Banda Nashville
Guardo somente para ti
num lugar onde só Deus conhece
Os meus melhores versos
Aqueles que escorrem
por entre meus dedos finos
quando extasiada ouço sua voz
A poesia maior!
num lugar onde só Deus conhece
Os meus melhores versos
Aqueles que escorrem
por entre meus dedos finos
quando extasiada ouço sua voz
A poesia maior!
sábado, 14 de maio de 2011
Fresta da porta
Que o Sol entre pela fresta da porta
E me traga o silêncio da tua boca
molhada de desejos
Teus olhos entreabertos
queimando como brasa
o amor que me salva
A noite pode esperar
as estrelas que te darei
de dentro do meu ser
pela fresta da porta
E me traga o silêncio da tua boca
molhada de desejos
Teus olhos entreabertos
queimando como brasa
o amor que me salva
A noite pode esperar
as estrelas que te darei
de dentro do meu ser
pela fresta da porta
sexta-feira, 13 de maio de 2011
Mar de fogo
Debruça-me atrás dos teus montes
onde o Sol exausto se deita
Sobre a relva madura
desfolhe meu corpo nu
Ouça meus sussuros inexistentes
Minhas palavras desconexas
A insensatez de minhas mãos
E, quando pela manhã renasceres
saberás que morreu num
mar de fogo!
onde o Sol exausto se deita
Sobre a relva madura
desfolhe meu corpo nu
Ouça meus sussuros inexistentes
Minhas palavras desconexas
A insensatez de minhas mãos
E, quando pela manhã renasceres
saberás que morreu num
mar de fogo!
segunda-feira, 9 de maio de 2011
Melodia muda
Há um vazio
no que resta de mim
O céu negro desabou-se
e a Terra ficou pequena
Não ouço mais a canção
que me fazia levitar
Danço sozinha no fio
de uma espada fria
uma melodia muda
no que resta de mim
O céu negro desabou-se
e a Terra ficou pequena
Não ouço mais a canção
que me fazia levitar
Danço sozinha no fio
de uma espada fria
uma melodia muda
quinta-feira, 5 de maio de 2011
Texto - Menina triste
Uma menininha encontrou uma escada, tão branquinha, com aroma de tinta fresca, cujos degraus alcancavam o céu. Sem pensar muito ela decidiu subí-la.
Devagar seus pezinhos tão frágeis foram tocando um desconhecido repleto de flores e espinhos, que em troca roubaram-lhe a inocência...
Um dia ela sentou-se no vigésimo sétimo degrau, viu a janela da sua alma, e chorou tanto que suas lágrimas derreteram os primeiros degraus, de modo que ela não pôde mais voltar.
Desde então, todas as noites e todas as manhãs a ouço chorar, ela chora baixinho, baixinho, tão doce e tão amargo. Somente eu sei o quanto ela chora, pois são meus olhos que choram por ela!
domingo, 1 de maio de 2011
sábado, 30 de abril de 2011
quarta-feira, 27 de abril de 2011
Pétalas
Sei dos olhos cujo brilho
faz o Sol se esconder
Saberia das flores
se não fossem as pétalas
que colhi para ti!
faz o Sol se esconder
Saberia das flores
se não fossem as pétalas
que colhi para ti!
sábado, 23 de abril de 2011
Menina teimosa
Minha mãe disse:
Filha, nunca ame
e serás feliz!
Eu fui teimosa
Senti o amor
e amei...
Hoje choro
mares que não
tem fim!
Amaria um segundo
mesmo que chorasse
por toda a minha vida!
Filha, nunca ame
e serás feliz!
Eu fui teimosa
Senti o amor
e amei...
Hoje choro
mares que não
tem fim!
Amaria um segundo
mesmo que chorasse
por toda a minha vida!
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Um dia raiando
Não voltarei para casa
Ela desabou com o vento
O chão onde pisei se abriu
Agora fujo de mim
Da navalha que me corta
E da poeira dos escombros
Desisti da eternidade
Sou apenas um novo
dia raiando!
Ela desabou com o vento
O chão onde pisei se abriu
Agora fujo de mim
Da navalha que me corta
E da poeira dos escombros
Desisti da eternidade
Sou apenas um novo
dia raiando!
Perdida e nua
No meu peito um nó
vive da nascente
de minhas lágrimas
Amargo é o teu sabor
Dor é o teu nome
Vermelha é a tua cor
Fico em silêncio
Vagando perdida e nua
Sei que com ele
jamais morreria!
vive da nascente
de minhas lágrimas
Amargo é o teu sabor
Dor é o teu nome
Vermelha é a tua cor
Fico em silêncio
Vagando perdida e nua
Sei que com ele
jamais morreria!
domingo, 17 de abril de 2011
O amor que procuro
Se eu te dissese que desfolho
do teu nome que nem sei
pétalas azuis celestiais
Da montanha que escalo
nas manhãs invernais
Dos mares que desbravo
em noites de temporais
Tu meu amado
me dirias sim!
do teu nome que nem sei
pétalas azuis celestiais
Da montanha que escalo
nas manhãs invernais
Dos mares que desbravo
em noites de temporais
Tu meu amado
me dirias sim!
domingo, 10 de abril de 2011
Morena - Participação especial do poeta Rickybar
Morena!
Lábios carnudos
Andar cadenciado,
Ginga…
Essa tua cor morena
Me ganha os olhos
Esse teu bronzeado
Cor de cacau pisado
Com jambo misturado
E jabuticaba chupada
Me encanta, me queima
Me deixando em chama
Esse teu cheiro morena
Esse brilho da tua pele
Molhada pelo suor
Do teu clima verão
Enche-me de tesão
Morena, flor aberta
Jardim do meu Éden
Paraíso em festa!
Para um anjo
te espero logo alí
na rua das Flores
na hora do luar
Mas venha sem asas
te quero homem
para todo o sempre
te amar!
quinta-feira, 7 de abril de 2011
O maior poema
Se eu fosse uma poetisa
escreveria-te o maior poema
e nele guardaria meu amor por ti
Escrevo-te porém, um grão de areia
e nele guardo tudo o que
eu sou sem ti
escreveria-te o maior poema
e nele guardaria meu amor por ti
Escrevo-te porém, um grão de areia
e nele guardo tudo o que
eu sou sem ti
11 Rosas e 1 Serpente
Um jardim contente
Uma serpente molha
com sangue inocente
Uma serpente molha
com sangue inocente
*Tragédia em Realengo Zona Oeste do Rio de Janeiro.
segunda-feira, 4 de abril de 2011
Decepção
Um bloco de gelo flutua
nos mares que invento
E nos versos que sei tristes
em minha carne morta
exalando um odor fétido
Que bom se virassem poesia
hoje é apenas decepção!
nos mares que invento
E nos versos que sei tristes
em minha carne morta
exalando um odor fétido
Que bom se virassem poesia
hoje é apenas decepção!
domingo, 3 de abril de 2011
Na pontinha dos meus dedos finos
Corpo e mente tremem
Um inimigo avança
Um peão
vem cavalgando
puxando as rédias
apertando as esporas
De olhos entreabertos
segura firme
e gira em círculos
Um desejo
sai pelos poros
das pontinhas dos meus dedos
escorrendo quente
caindo exausto
de joelhos ao chão
Um inimigo avança
Um peão
vem cavalgando
puxando as rédias
apertando as esporas
De olhos entreabertos
segura firme
e gira em círculos
Um desejo
sai pelos poros
das pontinhas dos meus dedos
escorrendo quente
caindo exausto
de joelhos ao chão
sábado, 2 de abril de 2011
Brasas
De joelhos com o rosto em brasas
despida de alma e carne
com uma navalha nas mãos
gritando eu corto meus ossos
Enquanto um inimigo bate
dentro do meu peito
Sabendo que gritarei
teu nome até que
restem apenas
as brasas!
despida de alma e carne
com uma navalha nas mãos
gritando eu corto meus ossos
Enquanto um inimigo bate
dentro do meu peito
Sabendo que gritarei
teu nome até que
restem apenas
as brasas!
Um anjo - Dedicatória
É madrugada e um anjo
me rouba o sono
que chamo e não vem
Fecho os olhos
e espero a noite
que entre suspiros
nas suas asas
pedirei ao sono
que me esqueça!
me rouba o sono
que chamo e não vem
Fecho os olhos
e espero a noite
que entre suspiros
nas suas asas
pedirei ao sono
que me esqueça!
domingo, 27 de março de 2011
Encontro de águas
Deixe-me como alma transparente
acordar no leito dos teus olhos
por tua face acetinada divagar
Entre suspiros de amor te aquecer
Teu corpo acesso contemplar
No teu peito adormecer
como um rio adormece no mar!
acordar no leito dos teus olhos
por tua face acetinada divagar
Entre suspiros de amor te aquecer
Teu corpo acesso contemplar
No teu peito adormecer
como um rio adormece no mar!
quinta-feira, 24 de março de 2011
Beijar-te-ei como ondas revoltas
beijam a areia da praia entre soluços
desnudando os mistérios do teu areal
E ao romper do último raio morno de sol
suavemente pousar-me-ei em teu peito
na tarde branda que me quero eternidade
Que o mar tão pequeno se recue
terei sede de águas doces e maiores
Beberei águas tuas!
beijam a areia da praia entre soluços
desnudando os mistérios do teu areal
E ao romper do último raio morno de sol
suavemente pousar-me-ei em teu peito
na tarde branda que me quero eternidade
Que o mar tão pequeno se recue
terei sede de águas doces e maiores
Beberei águas tuas!
quarta-feira, 23 de março de 2011
O poeta dos meus sonhos
O poeta dos meus sonhos
me debruça aos teus pés
quando rasga teus versos e
costura-os em minha alma
Sabe deixar de ser homem
para ser apenas um poeta
que se senta nas nuvens e
escreve no azul dos céus
E espera o luar chegar
para me banhar de amor
e me fazer adormecer
extasiada em teus braços
me debruça aos teus pés
quando rasga teus versos e
costura-os em minha alma
Sabe deixar de ser homem
para ser apenas um poeta
que se senta nas nuvens e
escreve no azul dos céus
E espera o luar chegar
para me banhar de amor
e me fazer adormecer
extasiada em teus braços
segunda-feira, 21 de março de 2011
Minhas inquietudes
Entre, feche a porta ou
deixe-a entreaberta, tanto faz
O importante é que entre
e fique uma eternidade
lá no fundo
Bem lá no fundo
das minhas inquietudes
trazendo-me apenas
dois dedos de amor
e cansaço!
deixe-a entreaberta, tanto faz
O importante é que entre
e fique uma eternidade
lá no fundo
Bem lá no fundo
das minhas inquietudes
trazendo-me apenas
dois dedos de amor
e cansaço!
Oito segundos
Toque minhas mãos agora
Sinta-as tremer
Elas tremem e queimam
Gritando teu nome
Ansiosas transpiram para
em teu peito repousarem...
E depois ruírem
Num abalo de
Oito segundos!
Sinta-as tremer
Elas tremem e queimam
Gritando teu nome
Ansiosas transpiram para
em teu peito repousarem...
E depois ruírem
Num abalo de
Oito segundos!
domingo, 20 de março de 2011
Um sonho
Hoje voei contigo
não sobre as nuvens
mas dentro delas
Eram branquinhas
e de tão doces
derretiam no céu
de nossas bocas
Seríamos dois anjos
se não fosse um sonho
sexta-feira, 18 de março de 2011
A lua e eu
Se meu coração pulsa em minhas mãos
Uma lâmina que transpassa meu peito
faz-me beber do silêncio e gritar teu nome
implorando por tua presença
na sombra da noite que me deito
para derrubar as estrelas
até que reste apenas
a lua e eu!
Uma lâmina que transpassa meu peito
faz-me beber do silêncio e gritar teu nome
implorando por tua presença
na sombra da noite que me deito
para derrubar as estrelas
até que reste apenas
a lua e eu!
segunda-feira, 14 de março de 2011
Brinque comigo
Que alegria te ver sorrindo
Saber que ainda guarda o mesmo sorriso
Preserva as mesmas mãos fofinhas
cabelos amarelos como os raios do sol
Eu não tenho o mesmo sorriso
tenho marcas nas mãos
cabelos tingidos e sonhos perdidos
Como eu queria ser como antes
brincar contigo
e sonhar...
Me deixe costurar teu vestidinho rosa
enquanto você me costura a alma.
E mesmo que pela última vez
fale comigo
Saber que ainda guarda o mesmo sorriso
Preserva as mesmas mãos fofinhas
cabelos amarelos como os raios do sol
Eu não tenho o mesmo sorriso
tenho marcas nas mãos
cabelos tingidos e sonhos perdidos
Como eu queria ser como antes
brincar contigo
e sonhar...
Me deixe costurar teu vestidinho rosa
enquanto você me costura a alma.
E mesmo que pela última vez
fale comigo
sexta-feira, 11 de março de 2011
Rasga-me
Há um fogo me queimando
me deixando tão vadia e louca
Venha logo aumentar a chama
Ama-me, possua-me, e satisfaça-me
Puxe meus cabelos longos
morda meu pescoço quente
Entre por onde quiser entrar
e rasga-me completamente!
Arranque minha roupa suada
Vista-me com tua pele em brasa
ama-me de todas as maneiras
atravesse todas as fronteiras
entre latejante e pulse forte nelas
num demente vai e vem gostoso
o mais profundamente possível
despudoradamente ordinário...
E quando não suportares mais
eu quero tudo de novo
teus dedos finos
teu cheiro frenesi
teus lábios molhados
e o teu pulsar lá no fundo
Quero que me implore pelo fim
e só depois então...
exploda-me o cansaço!
me deixando tão vadia e louca
Venha logo aumentar a chama
Ama-me, possua-me, e satisfaça-me
Puxe meus cabelos longos
morda meu pescoço quente
Entre por onde quiser entrar
e rasga-me completamente!
Arranque minha roupa suada
Vista-me com tua pele em brasa
ama-me de todas as maneiras
atravesse todas as fronteiras
entre latejante e pulse forte nelas
num demente vai e vem gostoso
o mais profundamente possível
despudoradamente ordinário...
E quando não suportares mais
eu quero tudo de novo
teus dedos finos
teu cheiro frenesi
teus lábios molhados
e o teu pulsar lá no fundo
Quero que me implore pelo fim
e só depois então...
exploda-me o cansaço!
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